sábado, 8 de agosto de 2015

ARTESANAR PALAVRAS, UMA VÁLVULA DE ESCAPE

Debalde tentativa de elevar a auto-estima e ilusões de congelar momentos.
Especialistas afirmam que: pode-se tentar se colocar no lugar do outro, mas quando alguém está sofrendo e o observador não consegue dar-se conta realmente disso, comentários como 'eu sei como você se sente' não valida seus sentimentos.
Ao invés disso, diga algo como 'não consigo sentir o que você está sentindo, mas estou aqui pra você', isto mostra a vontade de dividir a dor.
Escute sem dispensar a intensidade das emoções da pessoa.

Deveras, diferenciar vontades de necessidades é o primeiro passo para ser capaz de suprimir as vontades a fim de obter de fato as necessidades.
Então mantenho a determinação e sigo com a decisão que sinto ser a mais adequada.
Porém, para voar alto e livre, é preciso ter um terreno firme de onde decolar.
E ao que parece, a chance de atingir esse feito é algo próximo de nulo.

Relembro, pois, a Pollyanna, personagem de Eleanor H. Porter, ela apenas e tão somente enxerga que, em todas as coisas só existe o lado bom.
O que levou os pesquisadores a identificarem a Síndrome de Poliana, que nada mais é que uma fuga da realidade, na medida em que o mundo não é tão cor-de-rosa assim.

Portanto vou usar uma licença poética: Aquilo que os místicos chamam de esperança, eu prefiro chamar ‘um dia depois do outro'.

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