domingo, 27 de setembro de 2015

PARA RESPEITAR A OPINIÃO ALHEIA, VOCÊ NÃO PRECISA ABRIR MÃO DA SUA

Você não deveria precisar que ninguém cobre para que você faça aquilo que acredita ser certo.
Creio que frequentemente devo ser xingado, apenas por defender minha posição.
Mas se é para defender uma posição, que seja até as últimas consequências.
Posto que, minhas opiniões podem até, quem sabe, não serem verdadeiras, mas são indiscutíveis, já que tenho direito a elas, as quais merecem ser tratadas com o mesmo respeito com que trato as opiniões alheias.

Outrossim o autoconhecimento é valioso, se você consegue observar e aceitar a forma como as outras pessoas te veem, será capaz de operar e conviver melhor com elas.
Deveras quanto mais a gente se informa, mais desconstrói o que nos foi imposto e alicerça quem somos, e mais felizes poderemos ser.
Daí então podemos fazer nossas próprias escolhas, de acordo com nossos desejos.

Valendo-me disso, vou me apropriar do momento e ratificar que gosto de espalhar a verdade sobre todas as coisas, ainda que sejam as minhas próprias verdades.
Eu não ajo pelo simples fato de agir, mas porque sinto necessidade de agir.
Acredito que a maior parte do mundo deve ser também interagida, e não somente observada, portanto, quando interajo, faço com mais significado.

Destarte vou ser pragmático.
Ser pragmático é fugir do improviso, é ser prático, ser realista, que considera o valor prático como critério da verdade.

Por conseguinte lembro do padre Antonio Vieira, escritor, considerado um excelente orador, quando declarou que para proferir um bom discurso de improviso, necessitava de semanas para prepará-lo.
Assim como precisou de anos para ser capaz de elaborá-los.
Porque improvisar, não tem nada a ver com fazer qualquer coisa de qualquer maneira, fingir que sabe o que não sabe, enrolar, ou enganar.
Improvisar exige um vasto repertório.

Todavia ninguém precisaria improvisar se o mundo e os cenários fossem ideais.
Se as regras funcionassem para todos os casos.
Mas a vida real se parece quase nada com 'esse cenário de ficção'.

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