quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

QUASE TODO DIA TEMOS QUE RASGAR TUDO O QUE FAZEMOS E PARTIR DE UMA NOVA FOLHA EM BRANCO

Minhas preocupações não latentes.
Meus escritos possuem uma estrutura não ficcional incorporadora de elementos que pressupõem a existência de um receptor especial.
Meu texto não prescinde de elementos estruturais sofisticados e complexos.
A polifonia do meu texto, ratificada pela intertextualidade, cronotopia e metaficção é específica a partir da existência admitida de um leitor implícito.
Podem até dizer que tenho um estilo edulcorado.

Reproduzo então um trecho de uma crônica da Fernanda Pompeu:
Encontrar o tema de uma redação não deixa aflitos apenas novatos da caneta.
Também preocupa escritores tarimbados e até aqueles de alto fôlego verbal e longas páginas.
Afinal o mundo é fábrica e vitrine de milhões de assuntos.

Resumo: Assunto nunca falta.
Todos eles podem render bons ou maus textos.
Sempre terá a ver com o recorte e o bordado.
Isto é, dependerá do tratamento dado e da perícia do autor.

Para nós, os cronistas, encontrar o tema é a etapa mais sensível do trabalho.
Pois cronistas têm liberdade ilimitada de escrita.
Somos generalistas e, às vezes, campeões dos 2 metros rasos.
Em contrapartida, nos é vetado ficar sem assunto.

Onde o cronista busca seus temas?
Em qualquer lugar.
Com qualquer pessoa.

Também o cronista pode buscar a prosa dentro de si mesmo.
Nas paixões vividas e não vividas.
Nas alegrias graves e nas dores agudas.

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