quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

‘POR QUE NÃO ME SINTO BEM NA MINHA CASA?’

O quanto a casa afeta sua vida.
Embora algumas pessoas considerem uma simples superstição, terapeutas garantem que as más energias existem e podem comprometer a qualidade do ambiente em que você vive.
Franco Guizzetti explica: ‘é muito comum pessoas sentirem energias estranhas ou incomôdas nos ambientes, há uma troca de energias da pessoa com a do ambiente.
Fica fácil entender quando usamos o termo "memória de parede", ou seja, quando habitamos um imóvel, tudo que se passa ali - palavras, gestos, pensamentos bons ou ruins - fica registrado nas paredes do imóvel’, acrescenta.

Sim, muitos sentem o astral sufocante, um fardo pesado, uma sensação que nada vai para frente ou que tudo dá errado.
Os mais sensíveis, sentem muita angústia, medo e pavor.
Toda essa sensação ruim, nada mais é do que energia negativa ou em desequilíbrio existente no interior do imóvel, que afeta nossa energia pessoal, emocional, mental e até a saúde física em muitos casos, afirmam.

O terapeuta conta o caso de Anna, que fez a pergunta acima, e disse que a questão se referia aos problemas por ela relatados em relação a morar na casa do pai.
A avaliação dele foi que: ‘se seu pai tende a anular a sua liberdade, privacidade e individualidade na casa, então a casa tem a energia dele e não a sua.

Dessa maneira, você vai mesmo se sentir mal neste ambiente, uma "estranha no ninho".
Não irá se sentir bem, porque você não mora na sua casa, só predomina a energia dele, não há sua energia.

Há um jeito de resolver esta situação, colocar sua energia na casa também.
Você terá que brigar pelo seu espaço, terá que começar a impor sua opinião e energia na casa, ela terá que ter a energia dos dois.

Veja, não estou dizendo para declarar guerra, estou aconselhando a conversar com o ele e, juntos, decidirem como será a convivência na casa.
E uma dica: tome posse da casa, diga para todos e, principalmente para você mesma, que a casa também é sua.
Este é um dos principais problemas que aparece em minhas consultorias, as pessoas não tomam posse do que é delas’, conclui ele.

Bem, nossa casa deveria ser o melhor lugar do mundo, aquele lugar que a gente ama ficar, passar as horas, receber os amigos, mas, existem vezes que a energia pode ficar pesada por algum motivo e se materializa em uma sensação ruim, alertam.
Acreditem, eu sei muito bem o que é isso, é a relação da residência - somada a outros fatores - e as marcas deixadas por esse contato em cada um de nós, ao longo de nossas vidas.
É como o psicólogo do site MundoPsicologos respondendo a uma mulher de vinte e cinco anos, compartilha nossa perspectiva: ‘nossa, que difícil, imagino o quanto é desagradável estar em casa, justo onde devemos nos sentir confortáveis e acolhidos’.

Sem dúvida, existem lugares que trazem consigo uma atmosfera de bondade e santidade, também pode-se dizer que algumas casas nascem más. – Shirley Jackson

sábado, 18 de janeiro de 2020

SOBRE CASAS, PESSOAS E CONHECIMENTOS

Nunca deixe que o lugar de onde você começou decida aonde vai terminar.
Vou dizer algumas coisas que sei e outras que eu gostaria de descobrir.
As pessoas voltam para casa por várias razões, voltam para recordar, voltam porque não tem mais pra onde ir, voltam quando fracassam.
Voltam procurando uma porta que as leve ao passado ou uma estrada para o futuro, voltam por muitas razões.

Então voltei para reencontrar a parte mais dolorosa da minha história.
Na casa em que nunca experimentei o sentimento (leia mais em: ONDE VOCÊ MORA?) de pertencimento.
Foi nela que peguei meus vários porta-retratos tirei as fotos e os joguei fora (poderia tê-los dado, mas fiquei desorientado, não queria colocá-los no chão).

Eu fui subtraído de um ambiente harmonioso para um lugar de desordem.
Para um lugar de tudo e de “nada”, de coisas importantes aparentemente “sem importância”, de coisas intemporais.

Que está associado a lembranças dolorosas, coisas atrozes, ações cruéis.
Como se fora uma voz que nos chama de lugares que é melhor nem serem visitados, um eco de lembranças que nunca morrerão, não importa o quanto tentemos matá-las.

Assim, revisitei inúmeras vezes o meu passado.
As visitas foram inquietantes, e fizeram ressurgir memórias muito profundas.
Daí a importância da memória, nós não podemos esquecer as lições que a história nos vai ensinando.

E não há razão para não haver mais por aí ainda por ser descoberto.
É que essa história não termina aqui, ainda há muito para se contar, adicionando camadas a uma história já bastante longa.

Nunca tentei bloquear as memórias do passado, embora algumas sejam dolorosas. Não entendo as pessoas que se escondem de seu passado. Tudo o que você viveu fez de você a pessoa que você é agora. – Sophia Loren

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O QUE NÃO DIZEMOS NOS MATA

Às vezes até pequenas palavras dizem grandes coisas.
Não é a primeira vez que começo a escrever sabendo exatamente do que quero falar.
É que tem coisas que precisam ser lidas.

Acredito que palavras curtas marquem melhor uma ocasião, senão acabamos cedendo à tentação e pintando o homem com pinceladas mais grandiosas que a tela da noite permite.
Neste caso, no entanto, acredito que tal observação sobre determinada coisa seja merecida.

Outrossim, é que um dia comecei a jogar palavras no papel, e fez-se o desenvolver do meu potente relato que fala de minhas experiências pessoais.
Obs: o texto abaixo é de fonte desconhecida – vale uma reflexão.

Para onde vão as palavras não ditas?
Sabe para onde vão as palavras não ditas?
Aonde vai o que queremos fazer e não fazemos?
Aonde vai aquilo que queremos dizer e não dizemos?
Aonde vai aquilo que você não se permite sentir?
Nós gostaríamos que as palavras não ditas fiquem no ouvido, mas o que não dizemos se acumula no corpo, enche a alma de gritos mudos.
O que não dizemos se transforma em insônia, em dor de garganta.
O que não dizemos se transforma em nostalgia em hora errada, em perda de tempo.
O que não dizemos se transforma em dever, em dúvida, em dívida, em assinatura pendente.
As palavras que não dizemos se transformam em insatisfação, em tristeza, em frustração.
O que não dizemos não morre, nos mata.

Sabe, um amigo sempre me disse que os melhores homens fazem da adversidade seu cúmplice.
Pois bem, é cedo para dizer, mas a melhor mensagem dessa história pode ser de que as maiores perdas do homem ocasionalmente nos impulsionam para as nossas maiores vitórias.

Escrever é uma forma de libertar a alma e ficar em paz com a consciência. – Brunno Souza

Escrever liberta e alivia, pois coloca o ser humano num estado de êxtase passageiro, pois confere a alma amargurada o poder de dividir seus sentimentos com o desconhecido. – Jefferson Silva

sábado, 14 de dezembro de 2019

UMA HISTÓRIA SOBRE PASSADO, PRESENTE, FUTURO E AS COISAS QUE VIAJAM NO TEMPO

Viaje para frente e deixe que o futuro decida.
Gosto de criar conteúdo sobre aquilo que me inspira, então seja como for, a ideia é sempre procurar as possibilidades.
Neste caso, se você realmente precisa voltar ao tempo, mas não encontrou uma forma de superar os problemas técnicos da viagem, é possível viajar adiante no tempo para um futuro distante de seu tempo natural de existência.

Sob as leis da física, viajar para o futuro é algo muito mais alcançável do que a viagem ao passado.
É o que comprova Caroline Mallary, doutoranda da Universidade de Massachusetts Dartmouth, cujo trabalho transcende modelos teóricos prévios relacionados às máquinas do tempo, como os desenvolvidos por eminentes físicos como Stephen Hawking.

Bem, estabelecendo uma correspondência entre as coisas, lembro perfeitamente da primeira vez que vi De Volta Para o Futuro, um dos filmes mais influentes do anos 80.
Desde aquele dia, no cinema América na Praça Saens Pena, ele se tornou um dos meus filmes favoritos de todos os tempos.
Quem diria que aquele rapaz e seu amigo cientista iriam me acompanhar até os dias de hoje?

A história fala sobre corrigir um erro, e assim como o professor de Linguagem e Crítica Cinematográfica Pablo Villaça, também acredito que esse filme é mais sobre os pais do que sobre Marty McFly.
Tudo bem que é ele quem viaja até os anos 50, mas são seus pais que de fato mudam ao longo da história.

Por isso, concordamos que vemos no filme uma forma de conhecermos um pouco mais sobre nossos pais.
Mas, ao contrário de Marty, talvez não seja preciso viajar no tempo para perceber isso.

O seu futuro é o que você faz, então faça-o ser bom. – Dr. Emmett Brown

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

SOMBRAS DA VIDA

Apenas vestígios, sobras sem importância, o que resta de algo que desapareceu.
Tanto a dizer sobre o tempo e o quanto ele nos influencia, sobre permanecer, ou se livrar de amarras, sobre o que fazer com nosso passado e com o nosso presente.
Que procuro internalizar tudo através de uma contemplação mais do que necessária, dada a temática.

Bem, eu tive um professor que disse ser impossível escrever sem dizer ao leitor sobre você.
Pois é, como já dizia Caetano Veloso, depois de um tempo você se dá o direito de ser auto-retrospectivo.

Então, por que razão o passado não fica quieto no seu espaço temporal?
Porque regressa para assombrar o presente, para assustar o futuro.

Lembrar que na vida, nunca poderemos entrar numa porta deixando outra por fechar, porque é por aí que o passado reentra na nossa vida, no nosso presente.
O passado nunca tem uma pedra em cima. Fica sempre uma porta por fechar.

Foi o que eu aprendi, pelas experiências vividas, que deixaram marcas e cicatrizes, um poderoso arsenal das agruras da vida.
Esse aprendizado brutal leva a uma jornada de amadurecimento para encontrar respostas sobre o passado na esperança de recuperar o futuro.

Sabe . . nem sempre tentar apagar fatos da sua história é um bom caminho, mesmo com a ajuda de um viajante do tempo, eles fazem parte de quem você é.
Não vale a pena esquecer o passado, ele faz de nós aquilo que somos hoje.

Guarda o passado, se não tens futuro. Porque se também o perderes, o presente que te restar é o da pia, que não tem tempo algum. – Vergilio Antonio Ferreira