sábado, 18 de agosto de 2018

SEJA LÁ O QUE DIGAM, O QUE SE LEMBREM DE MIM, SERÁ APENAS UMA FRAÇÃO DA VERDADE

Com o devido estímulo o subconsciente sempre revela a verdade.
A maturidade emocional está intimamente ligada à capacidade de sentir empatia, é a capacidade de se colocar no lugar do outro que faz com que tenhamos a abertura para ouvir as várias respostas para uma mesma pergunta.
É a disposição para compreender o outro e compartilhar de seus sentimentos.
É uma sintonia de conjunções da mente, do instinto e do sentimento que estabelece vínculos entre seres.

Seja honesto consigo mesmo, reconheça a complexidade de uma situação.
Aqui está uma história verdadeira (em meio a tantas coisas abomináveis) no contexto atual da vida deste homem: SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Se tiver todos os fatos, o seu juízo será correto; se não tiver todos os fatos, não pode ser correto. – Bernard Baruch

terça-feira, 14 de agosto de 2018

NÃO PRECISO DIZER, MAS VOU FALAR MESMO ASSIM

Dor, sofrimento, coisas que permeiam a vida dele.
As cicatrizes emocionais do abuso, através da compreensão empática de Gisele Nascimento que nos diz: ‘Abandono afetivo do filho pode gerar dano’.
O dano é aquele que se caracteriza pela ofensa a um bem de natureza imaterial não importa se praticada com intenção ou simplesmente por culpa; ação de fazer mal a alguém, por atos ou palavras; comportamento que demonstra falta de consideração; a ideia de ofensa mostra que uma pessoa seja vítima de injustiça.

A ofensa não é apenas algo relativo, ela depende da sensibilidade de cada indivíduo.
Não se trata apenas de um equívoco, a ofensa gera certa perturbação emocional, sentimento de desgosto.
‘Em outras palavras, o amor pode até ser uma faculdade, uma escolha, entretanto, o cuidado é obrigatório’, conclui Gisele.

Uma vida sem referência materna – que desperta a afinação, as igualdades, os sentimentos de afeto e compreensão – tem seus efeitos sobre o mais forte dos indivíduos, o contrário é estranhamento, enjeitamento, repúdio (vide eu e essa senhora aqui em SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Seja você mesmo e diga aquilo que sente, porque aqueles que se importam não interessam, e aqueles que interessam não se importam. – Bernard Baruch

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

MAS, SE ME PERMITIR TE DIZER MAIS ALGUMAS COISAS, QUERO TE FAZER UM PEDIDO

Sei que parece incomum, mas quero te considerar como remédio para a minha alma rasgada.
A vida dilacera a gente, ou melhor, as situações que experimentamos. Carrego comigo algumas cicatrizes deixando um travo de tristeza na alma.
É que a dor não é física, não é aparente, vai além de tudo isso, é um corte de navalha na alma, que apesar de não sangrar, tem cor do sabor amargo de lágrima, e só quem sente é capaz de perceber.

É o que nos ensina nas palavras abaixo o psiquiatra Flávio Gikovate.
‘Quando necessitar de companhia para compartilhar a sua dor recorra a amigos compreensivos e empáticos que aceitam a sua situação sem tentar “resolvê-la”, mas que toleram e respeitam o seu desconforto emocional sem insistir em diminuí-lo a todos os custos’.

Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra, também afirma isso, e acrescenta mais.
‘Reprimir a sua angústia como se não tivesse propósito não fará com que ela simplesmente desapareça, você pode até adiar o momento de processar, mas nunca será capaz de evitar o processo por inteiro.
No dia em que você menos esperar, aqueles sentimentos antagônicos que você se esforçou tanto em reprimir tomarão conta de você, desestabilizando-o por completo independentemente de onde e com quem você esteja.
Abra o seu coração para a sua dor e lhe dê voz, seja conversando ou através da escrita, registrando o que você vê, pensa e sente’.

É o que venho pondo em prática, face às escolhas, as atitudes, coisas abomináveis dessa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Não deixe ninguém fazer você se sentir como se não merecesse algo que você quer. – Patrick Verona

sábado, 4 de agosto de 2018

NÃO IGNORE A VERDADE

Não ignore a sua consciência.
‘Ninguém nos prepara para reconhecer a irracionalidade dos próprios pais.
Falar mal da mãe, conversar a respeito de eventos traumáticos ou perdas emocionais ocorridas no ambiente familiar ainda é um assunto tabu.
A tendência generalizada é evitar o tema, reagir de forma estoica e normalizar o sofrimento do outro com chavões do senso comum, atitudes e mensagens positivas demasiado rígidas que só tendem a invalidar a importância dos sentimentos antagônicos.

Se você ainda acredita na regra “Toda mãe ama seus filhos”, reveja crenças absolutas, está na hora de reestruturar as suas crenças.
Crenças inflexíveis e irrealistas deste tipo mantêm preso à fantasia de que a sua mãe é uma mãe de verdade, que algum dia o seu relacionamento com ela melhorará e que você é incapaz de ser feliz sem a influência de uma mãe abusiva.

Como entender emocionalmente, que a conexão biológica que você possui com a mulher que lhe deu à luz nunca se tornará afetiva e harmoniosa de fato. Embora o seu intelecto compreenda perfeitamente que a sua mãe não é uma mãe de verdade.
De que forma você poderá ajudar-se a aceitar esta verdade para que consiga viver uma vida de realizações.

Se você nem se permite realmente entender através do seu sofrimento que a sua mãe não terá uma conexão afetiva genuína com você, você se sentirá eternamente culpado.
Ou você aceita que a sua mãe é incapaz de amá-lo, ou passará o resto da sua vida se martirizando por uma deficiência que não é sua.
Nas situações em que se sentir triste ou inadequado por não ter uma mãe verdadeira, permita-se.

Ter de se desfazer da fantasia do relacionamento afetivo com “A mãe bondosa e amorosa que ama os filhos igual e incondicionalmente” é doloroso.
Finalmente aceitar que o relacionamento com a própria mãe é uma farsa e que foi mantida estes anos todos não pelo amor e carinho associados com os relacionamentos normais entre mães e filhos, mas por intermédio de abuso, atitudes intolerantes, requer estâmina’.

As linhas acima ainda são de Michele Engelke, autoridade profissional no assunto, simples assim (remetendo a essa senhora aqui e eu, vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

O começo da sabedoria é encontrado na dúvida; duvidando começamos a questionar, e procurando podemos achar a verdade. – Pierre Abelard

terça-feira, 31 de julho de 2018

É PRECISO MUITAS PALAVRAS PARA CONTAR A HISTÓRIA DE UMA VIDA

Contudo, não me parece nada tão claro nem tão óbvio.
‘Toda mãe narcisista é abusiva, nem toda mãe abusiva é narcisista.
É incapaz de amar os filhos de forma genuína, o seu “amor” e afeto são inteiramente condicionais.
É controladora, em tudo em relação à família, para restringir a autonomia.
Não aceita não como resposta’.

O trecho acima também pertence ao livro de Michele Engelke.
Sim, porque mães narcisistas são terríveis.
Senhoras como essa aqui, são perversas.

Desde aquela mudança de endereço ela passou a exibir comportamentos cruéis e nada civilizados.
É ultrajante e ofensivo que alguém possa achar que tudo aquilo que ela fez é inofensivo (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Continuo acordando pensando que estou tendo um sonho horrível, e aí percebo que não é um sonho.

Infelizmente, uma super abundância de sonhos é compensada por um crescente potencial de pesadelos. – Sir Peter Ustinou