terça-feira, 5 de agosto de 2014

I HOPE YOU'RE RIGHT

I really do.
Nascimentos, casamentos, separações, encontros, desencontros.
Amor, dor, paixão, frustração, nascimento e morte, esses temas universais que acompanham a desesperança e esperança de todos nós.
Todos esses grandes momentos da existência de todos nós.

- O que mais me fascina na retomada da questão.

Ninguém sabe o que se passa na vida do outro, não sabe as dificuldades, as tristezas, as dores, as marcas que a vida deixou na pessoa.
Então nunca julgue alguém.

Uma pergunta: O que mais vale na vida?
É ter tudo e não ter nada, ou ter nada e não ter tudo?

Ela foi para mim o sol.
Uma vez que esse sol se pôs, eu vivi uma tristeza inconsolável.
Porém às vezes, até o sol pode se vestir de lua.

Entretanto não vou ser resignado.
Um perseguidor da temperança e da sobriedade.
Mas sim ficar tão à vontade comigo mesmo que não sinta que precise de mais ninguém.
Um observador, pensador e lobo solitário que acredita que a melhor forma de viver a vida pode ser dar um passo pra trás e analisar o todo.

Hoje, aquela que um dia foi a mulher da minha vida, não passa de uma estranha.
Mas não há como deixar o deslumbramento de lado.
Exige muito desprendimento.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

COISAS QUE VICEJAM EM MIM

Elas vicejam mais por entre os muros.
Falo do passado com propriedade.
As ideias, as coisas, os amores, os pesares, transmudam.
Ou seja, as coisas mudam, mas não mudam.
Minha autoestima ganha uma sobrevida, mas minhas atitudes continuam 'as mesmas', claro, desta vez, buscando um resultado que poderá transformar e redimir meus erros do passado.

Fica fácil quando a visão é inspiradora, mas realmente difícil para quem não enxerga o invisível.
Não basta apenas identificar o objeto, é preciso classificá-lo, contextualizá-lo.
É preciso resiliência para recomeçar diversas vezes e não desistir.
Encontrar um problema que seja encarado com enorme determinação, e assim virar apenas mais uma etapa a ser superada.

Todavia, as pessoas erram, se machucam, se arrependem.
Mas entre o princípio e o fim tem o meio.
Entre o certo e o errado há milhares de outras coisas.
Dentre elas, o amor.

O amor é estranho.
A compulsão é tão grande que não medimos esforços para conseguirmos o que queremos.
O que pode gerar prejuízos, e também levar à solidão e carência.
E tudo o que não se pode controlar racionalmente, é um perigo.

Só tem uma coisa que não pode, é maltratar a si mesmo.
Isso não pode.
Decepcione todo mundo, mas nunca decepcione a você mesmo.

A gente precisa se amar, se respeitar e conhecer nossos limites.
A gente não precisa ser como alguém disse que é o certo, temos que ser nós mesmos.

Com ou sem amor, a vida é de cada um.
Eu sem dúvida prefiro ser visto na minha melhor versão, a mais bela de mim mesmo.
Apesar de talvez ter de resgatar em mim mesmo o sentimento de o quanto sou especial.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

NA VIDA HÁ SEMPRE UMA CONJUNÇÃO ADVERSATIVA

Equilíbrio, ele não existe sem autocontrole.
A cidade encolheu depois que ela foi embora.
A cidade vai apagando os rastros, mas tem sempre um cantinho para evocar as lembranças.
Um 'retorno' aos lugares que costumava ir, e vê-la.
Lugares que me deixam preso ao passado em vez de focado no futuro.

Parece que as árvores secaram, as flores murcharam, os pássaros morreram.
Sei lá, tá tudo muito estranho.

A 'derrota' é profunda, mas dada à reflexão.
Há todo o tempo do mundo para conjecturar sobre o que deu errado.
As 'derrotas' servem para eu praticar o saudável hábito de revisão.

Qual a verdadeira lição de uma 'derrota'?
- A alegria da vitória só existe por causa da tristeza da 'derrota'.

A longo prazo, o ideal é reavaliar prioridades, saber dizer não às demandas e entender que as coisas ruins vão passar.
É como um túnel.
Assim que o limbo terminar e a ferida se tornar apenas uma cicatriz, não sentirei mais a menor falta dessa época da vida.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A PARTE MAIS ANGUSTIANTE E QUASE PROIBIDA DA MINHA BIOGRAFIA

Até biografias ilustres foram salpicadas por transgressões, que se viessem à tona seriam escabrosas.
Eu a olhava, e desejava, de um jeito tão intenso que quase me fazia desmaiar.
Por mais que eu tentasse, não encontrava portas ou janelas para escapar daquele purgatório.
Devia ser alguma coisa no meu modo de ser, na minha remição.

Ela acabou com minhas noites de sono e dilacerou minha autoconfiança, que já não era das mais equilibradas.
Ou seja, um homem inseguro e de baixa autoestima, daí, mais fácil de desestabilizar.
Quando é muito mais atraente, uma pessoa ser seletiva com suas escolhas no amor, pois isso mostra que dá valor a si mesma.
Mas eu tentava me manter firme, sorridente, como se meu inferno pessoal não importasse.

Por mais perturbador que tivesse sido, precisava ter me preparado.
Para, no acaso, de um belo dia, quem sabe, se atropelado por aquele desejo súbito, que me fazia, em uma noite fria qualquer, ficar carente e começar a pensar demais nela, manter a cabeça erguida e continuar caminhando.
Eu precisava me libertar, seguir meu caminho, pois ela representa o meu passado, é uma força opressora, e eu precisava me conectar com aquilo que realmente sou.

Muita coisa já foi feita, mas ainda há muito a fazer.
Mas já é possível perceber que há esperança onde antes só havia desespero.
Por uma fresta, vejo alguma luz e me encho de esperanças.

E é preciso descobrir oportunidades e brechas dentro deste contexto.
Descobrir um jeito particular de ponderar minhas expectativas.
Clarear minha mente e mapear as atitudes, para me comportar diante de situações extremas.

Pois quais são os motivos que nos fazem ficar ao lado de pessoas que, teoricamente, amamos?
Há momentos em que precisamos lidar com a perda.
Melhor perder o outro do que perder-se.
Às vezes não nos damos conta que estamos perdendo nossa identidade, perdendo a razão, perdendo nossa vida.

É preciso manter alguma dignidade frente ao amor negado.
Tenho que ser intenso, sem ser desastrado.
Não é um equilíbrio fácil, mas pode ser almejado.
Dói, mas está tudo bem, eu estou acostumado com isso.

- Tenho de lembrar: Para que ler novamente um livro que já sei como começa e termina?

segunda-feira, 30 de junho de 2014

  A LOUCURA E O AMOR

Espalhando palavras de amor por aí.
Amor não se trata de o quanto nós dizemos: Eu te amo.
O amor é sobre o quanto podemos comprovar que isso é verdade.

Amor é como a brisa, podemos senti-la, mas não podemos vê-la.
E a vida é um jogo para todos, mas o amor é o único prêmio.

Não é sobre quem queremos para passar o futuro ao nosso lado, e sim sobre quem não conseguimos imaginar viver sem.
Encontrar alguém para a vida toda é um desafio, mas se minar-nos nossas chances de alcançar isso, tornaremos o desafio, que já é difícil, impossível.

O amor não pode ficar adormecido dentro de nós.
O amor irá durar até aquele ponto onde os verdadeiros amores resistem.

Quando amamos alguém somos capazes de fazer sacrifícios.
Se amamos alguém, então não o deixaremos escapar.

Mas a dúvida é: Como descobrir o que está por vir?

O amor é como um vidro, parece tão lindo, mas é fácil de quebrar. - Athena Orchard